Leonardo Carmo de Andrade Lima
From Laboratório de Reparo de DNA
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Neste projeto, estudaremos a interação entre a sinalização em resposta a danos no DNA, mediado pelas quinases ATR e DNA-PK, com a via de reparo de DNA GGR-NER e o mecanismo de tolerância a lesões mediado pela polimerase η (codificada pelo gene XPV), através da busca de possíveis efeitos sinergísticos em resposta a agentes que geram lesões que distorcem a dupla-hélice no DNA, UVB e o quimioterápico cisplatina. Para isso, geraremos células com duplas-deficiências nos produtos dos genes XPV, XPC, ATR e DNA-PK, através de interferência por RNA (siRNA). Com essas células, realizaremos uma investigação sobre o efeito da depleção dessas proteínas na sensibilidade das células através da quantificação de lesões no DNA, da sobrevivência e morte celular. Além disso, pretendemos desenvolver uma metodologia para silenciamento de 16 genes envolvidos em reparo de DNA, em células deficientes em NER, empregando lentivírus recombinantes expressando shRNA direcionado a esses genes. Desta forma, pretendemos explorar e identificar interações entre NER e outras vias de reparo de DNA. | Neste projeto, estudaremos a interação entre a sinalização em resposta a danos no DNA, mediado pelas quinases ATR e DNA-PK, com a via de reparo de DNA GGR-NER e o mecanismo de tolerância a lesões mediado pela polimerase η (codificada pelo gene XPV), através da busca de possíveis efeitos sinergísticos em resposta a agentes que geram lesões que distorcem a dupla-hélice no DNA, UVB e o quimioterápico cisplatina. Para isso, geraremos células com duplas-deficiências nos produtos dos genes XPV, XPC, ATR e DNA-PK, através de interferência por RNA (siRNA). Com essas células, realizaremos uma investigação sobre o efeito da depleção dessas proteínas na sensibilidade das células através da quantificação de lesões no DNA, da sobrevivência e morte celular. Além disso, pretendemos desenvolver uma metodologia para silenciamento de 16 genes envolvidos em reparo de DNA, em células deficientes em NER, empregando lentivírus recombinantes expressando shRNA direcionado a esses genes. Desta forma, pretendemos explorar e identificar interações entre NER e outras vias de reparo de DNA. | ||
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+ | Legenda: Resposta ao dano no DNA após luz UV: integrando ciclo celular com tolerância e reparo de DNA. | ||
+ | A) Fibroblasto normal de pele não irradiado tem progressão normal pelo ciclo celular. Ao centro, visualização do perfil de ciclo celular mostrando 2 picos, correspondendo a G1 (em maior número por ter tempo maior de duração) e G2. | ||
+ | B) Fibroblasto irradiado com luz UV tem ativação da quinase ATR e de p53, resultando em acúmulo de células em G1 (checkpoint G1). | ||
+ | C) Fibroblasto transformado (Ex. SV-40) não possui p53 ativo, dessa forma células irradiadas progridem com danos no DNA pelo ciclo celular através de síntese translesão, realizada principalmente por Pol eta. Como lesões persistem, ativação de ATR provocará acúmulo de células em G2, antes que células entrem em mitose ainda com danos (checkpoint G2/M). | ||
+ | D) Fibroblasto transformado (Ex. SV-40) que não possui p53 ativo e é deficiente em Pol eta (pacientes da síndrome Xeroderma Pigmentosun Variante) possui em bloqueio da replicação após irradiação com luz UV pela deficiência na síntese translesão. Dessa forma, ATR é ativado em fase S, provoca acúmulo de células nesta fase do ciclo (checkpoint intra-S) e resulta em maior morte celular, visualizado ao centro pelo aumento de células com conteúdo sub-G1 de DNA. | ||
==Apresentações em Congressos== | ==Apresentações em Congressos== |