Carolina Maria Berra

From Laboratório de Reparo de DNA

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Resumo do Projeto

O mecanismo de reparo por excisão de nucleotídeos (NER) é bastante conhecido por reparar lesões que causam distorção da dupla hélice de DNA, como as causadas por luz ultravioleta (UV). Contudo, algumas evidências vêm mostrando também a sua provável atuação em reparo de lesões oxidativas. Mutações em alguns genes envolvidos em NER estão associadas a doenças genéticas raras clinicamente distintas cujos fenótipos não podem ser explicados simplesmente por deficiência em reparo de lesões UV, mas podem estar associados à deficiência em reparo de lesões oxidativas. No entanto, o mecanismo exato da atuação de NER nesse tipo de lesão ainda permanece bastante controverso. Com o objetivo de uma melhor compreensão do envolvimento do NER em lesões oxidativas estamos averiguando os efeitos da fotoativação do azul de metileno (MB) em células deficientes e proficientes em NER. Sabe-se que a fotoativação do MB gera espécies reativas de oxigênio (ROS) que podem levar a formação de muitos tipos de danos oxidativos, como quebras simples, danos simples nas bases e adutos. Enquanto os danos oxidativos nas bases e quebras simples são normalmente formados pelo ataque direto de ROS no DNA, os adutos provavelmente resultam de produtos secundários formados a partir da reação de ROS com lipídeos e proteínas. Nossos dados mostram que células deficientes em NER (XPA e XPC), apesar de mostrarem a mesma cinética de reparo de bases oxidadas e de quebras formadas pela fotoativação do MB, apresentam grande sensibilidade ao estresse oxidativo gerado, além de serem muito mais susceptíveis à formação de quebras em seu DNA. Esses dados sugerem que a sensibilidade das células deficientes em NER se deve a problemas no reparo de adutos formados pelo estresse oxidativo e que as proteínas XPA e XPC parecem ter algum papel na proteção desse estresse, além da sua sabida participação em reparo de lesões induzidas por luz UV.

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