André Passaglia Schuch

From Laboratório de Reparo de DNA

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Possui graduação em Ciências Biológicas pela Universidade Federal de Santa Maria (2005), onde foi bolsista do Programa Especial de Treinamento - PET-BIO/UFSM e estagiário voluntário do Centro Regional Sul de Pesquisas Espaciais. Atualmente, é aluno de Mestrado do curso Interunidades em Biotecnologia pela Universidade de São Paulo. Tem experiência na área de Microbiologia, com ênfase em Biologia Molecular, atuando principalmente nos seguintes temas: reparo de DNA, mutagênese ambiental, fotobiologia e biotecnologia. Possui graduação em Ciências Biológicas pela Universidade Federal de Santa Maria (2005), onde foi bolsista do Programa Especial de Treinamento - PET-BIO/UFSM e estagiário voluntário do Centro Regional Sul de Pesquisas Espaciais. Atualmente, é aluno de Mestrado do curso Interunidades em Biotecnologia pela Universidade de São Paulo. Tem experiência na área de Microbiologia, com ênfase em Biologia Molecular, atuando principalmente nos seguintes temas: reparo de DNA, mutagênese ambiental, fotobiologia e biotecnologia.
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Possui graduação em Ciências Biológicas pela Universidade Federal de Santa Maria (2005), onde foi bolsista do Programa Especial de Treinamento - PET-BIO/UFSM e estagiário voluntário do Centro Regional Sul de Pesquisas Espaciais. Atualmente, é aluno de Mestrado do curso Interunidades em Biotecnologia pela Universidade de São Paulo. Tem experiência na área de Microbiologia, com ênfase em Biologia Molecular, atuando principalmente nos seguintes temas: reparo de DNA, mutagênese ambiental, fotobiologia e biotecnologia.

Resumo do Projeto

A radiação solar é um dos principais fatores para a existência da vida na Terra. Mas, apesar de seu efeito benéfico e indispensável, a ação biológica de seus menores comprimentos de onda é danosa para os organismos, sobretudo devido à indução de danos no DNA. Com a descoberta da redução do ozônio estratosférico global, e devido ao possível aumento da intensidade dos raios ultravioleta (UV) que atingem a superfície terrestre, a radiação UV solar torna-se um agente genotóxico ambiental de interesse social. A importância associada a este assunto merece destaque no território brasileiro, que abrange regiões de clima tropical e subtropical, onde existe uma intensa exposição da população à luz solar e uma alta incidência de câncer de pele no país. Desta forma, a proposta do presente trabalho consiste no desenvolvimento de um sistema capaz de avaliar os efeitos biológicos da radiação UV solar a partir dos danos provocados na molécula de DNA. Para determinar a média dos diferentes tipos de lesões de DNA formadas após as irradiações, são utilizadas enzimas de reparo de DNA (glicosilase e endonucleases) que reconhecem e clivam o sítio contendo uma lesão específica. Complementando estas análises, são realizados ensaios de freqüências de mutação e da taxa de inativação biológica de DNA através do uso da linhagem de E. coli MBL50 e do vetor pCMUT, que transporta o gene supF como alvo mutagênico. Os resultados já obtidos durante o desenvolvimento do Projeto de Mestrado mostram claramente que há uma produção significante de dimeros de pirimidina (CPDs) após a exposição do Dosímetro de DNA em doses crescentes de radiação UVC, UVB, UVA e na luz solar, assim como, um aumento na indução da mutagênese e na taxa de inativação biológica de DNA. A diferença entre a indução de danos oxidativos e CPDs em DNA plasmidial exposto à luz solar é pequena, mas CPDs aparecem como sendo o tipo de lesão mais abundante. Através da quantificação da marcação de anticorpos anti-CPDs e anti-6-4 PPs (pirimidina 6-4 pirimidona fotoprodutos – 6-4 PPs) após exposições a luz solar, verificou-se uma proporção média de indução destas lesões de 3:1, respectivamente. Esta proporção também foi mantida pela abordagem com enzimas de reparo de DNA. Cepas de E. coli MBL50 mais sensíveis a UV (mutadas para os genes de reparo de DNA uvrA e/ou mutM) estão sendo construídas. Estas servirão como melhores indicadoras de mutagênese, aumentando a sensibilidade de detecção de mutações em relação aos dados obtidos até o momento com a cepa selvagem para reparo de DNA. Com essas bactérias, serão obtidos espectros de mutações induzidas no gene supF após a sua exposição às lâmpadas de UV aqui empregadas e também à luz solar. Através da cooperação científica estabelecida entre o Laboratório de Reparo de DNA do Departamento de Microbiologia da USP e as Universidades de Rikkyo e de Takushoku, Japão, pretendem-se realizar exposições do sistema Dosímetro de DNA no ambiente em paralelo com o monitoramento contínuo da radiação UVB e UVA solar, que será iniciado após instalação de radiômetros de UVB e UVA solar no prédio do Instituto de Ciências Biomédicas II (ICB II – USP). Portanto, com o uso deste dosímetro biológico in situ serão desenvolvidas amplas análises dos níveis de produção destas fotolesões de DNA, de seus resultantes efeitos biológicos e, principalmente, dos tipos de mutações induzidas por estas lesões diretamente no ambiente.

Publicações

Escreva aqui suas publicações mais importantes

SCHUCH, André Passaglia; GUARNIERI, Ricardo A; ROSA, Marcelo Barcelos; PINHEIRO, Damaris K; MUNAKATA, Nobuo; SCHUCH, Nelson Jorge. Comparisons of Biologically Effective Doses of Solar UV-Radiation Determined with Spore Dosimetry and Spectral Photometry in 2000 – 2003 at Southern Brazil. Advances in Space Research, vol. 37, 1784-1788, 2006.
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